Pesquise mais sobre arte na web!

7.9.10

Her Morning Elegance - Oren Lavie



A wiki diz:
STOP MOTION - (do inglês que significa movimento parado) é uma técnica de animação fotograma a fotograma (ou quadro a quadro) com recurso a uma máquina de filmar, máquina fotográfica ou por computador. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, dentro dos mais comuns, estão a massa de modelar, ou especificamente massinha (em Portugal, plasticina). Muitos contêm sistema de juntas mecânico, com mecanismos de articulações muito complexos. No cinema o material utilizado tem que ser mais resistente e maleável, visto que os modelos têm que durar meses, pois para cada segundo de filme são necessárias aproximadamente 24 quadros (frames).
Os modelos são movimentados e fotografados quadro a quadro. Estes quadros são posteriormente montados em uma película cinematográfica, criando a impressão de movimento. Nesta fase podem ser acrescentados efeitos sonoros como fala ou música. Um dos muitos filmes feito com a técnica de stop motion foi O Estranho Mundo de Jack (1993), de Tim Burton. Outros como A Fuga das Galinhas, A Noiva Cadáver, Wallace e Gromit, Coraline e o Mundo Secreto, O Fantastico Sr. Raposo (2009), de Wes Anderson, são exemplos de filmes em stop motion. São várias as vertentes do cinema criado com esta ideologia, majoritariamente trabalhos de animação, pelo o que os trabalhos ficam com um toque característico distinto.
Atualmente no Brasil a produtora Animaking esta produzindo um longa metragem na técnica stop motion chamado Minhocas, onde o Brasil será o primeiro país da América Latina a produzir em tal técnica.
Portugal também tem algumas animações em stop motion ou o vedadeiro "boneco animado", sendo a mais relevante nestes últimos temos a galardoada curta A Suspeita de José Miguel Ribeiro.

2.9.10

Animação - Jan Svankmajer



A wiki diz:
Jan Švankmajer[1] (Praga, 4 de setembro de 1934) é um artista surrealista checo. Seu trabalho abrange vários meios de comunicação. Ele é conhecido pela sua animação surreal e características, que têm influenciado grandemente outros artistas, como Tim Burton, Terry Gilliam, The Brothers Quay e muitos outro

20.8.10

Animação com Post-It



Vencedores do Webby Award 2009 e Prêmio Webby People's Voice.

Fritz e Stephen, os loucos por trás da Coca-Cola Diet e Mentos Extreme Experiences, agora causam o caos no escritório com mais de 40.000 notas pegajosas! De cachoeiras de rodas, toda essa loucura é feita de nada além de notas pegajosas - o ziguezague feito de embalagens pop-up.

Se você quiser ver como você pode fazê-lo, confira os vídeos relacionados na www.EepyBird.com.

De uma simples cascata de 40.000 notas pegajosas caindo do teto, o vídeo usa 280.951 notas pegajosas em menos de 3 minutos. E não se preocupe: eles podem ser reutilizados! E quando eles estão além do reparo, que certifique-se de reciclá-los (ou usá-los da maneira normal!).

Estes novos Sticky Note Experiments são patrocinados pela OfficeMax, Coca-Cola, e "Samurai Girl", na ABC Family. Um grande obrigado a todos por tornar isto possível! E graças a Jamie Chung e Brendan Fehr de Samurai Girl mais próximos e para estar no vídeo!

*Toscamente traduzido pelo Google.

BerlinLOOpBrasil



No site deles diz:
BerlinLOOPBrasil é baseado em uma idéia simples e original: fundir as diferentes formas de arte contemporânea, música, dança, cinema e iluminação / artes visuais. Fazendo conecções. Apresentando o intercâmbio entre dois países, duas capitais culturais, através de um show artístico contemporâneo único que rompe os paradigmas, apresenta novas tecnologias como o Loop Station, abre novos caminhos e inova o atual cenário cultural com técnicas como o Stop Motion.

Diferenciando da norma, onde geralmente, o show é centrado em apenas uma forma isolada de arte, nós abrimos o espaço para que todas as artes se unam, criando uma nova forma de arte própria, o que dá ao público uma experiência completa de entretenimento.

Reunindo artistas de renome, cada um dentro da sua área de especialização, fomentando sua comunicação, misturando as suas técnicas, know-how, tecnologias e aumentando o potencial de suas criações individuais, ao fazê-lo.

O nosso objetivo é apresentar uma visão inovadora para públicos de todas as idades e para os espectadores interessados em cultura, atraindo e possivelmente inspirando outros artistas a aprender com o nosso estilo único e levar as suas próprias aspirações adiante e além do status quo.

http://www.berlinloopbrasil.org

O espaço urbano como suporte para a arte - Luana Maia Ferreira

Encontrei este trabalho sobre arte urbana e achei bem interessante. Abaixo está o Resumo/inicio. Caso você fique curioso para ler o artigo inteiro basta clicar no título deste post.

O espaço urbano, no decorrer da história humana, foi e continua sendo palco de manifestações culturais e artísticas. A cultura se inter-relaciona e dialoga com as cidades, transformando tanto os espaços quanto as manifestações culturais. As cidades contemporâneas tornaram-se importante material para a arte, tanto como tema quanto como suporte artístico. Neste contexto, o presente trabalho pretende traçar uma análise da relação do espaço urbano com a arte contemporânea, a partir da obra de dois artistas plásticos. O primeiro, Christo Javacheff, é um dos artistas contemporâneos que explora os limites da arquitetura e do planejamento urbano. Parte da efemeridade da sociedade contemporânea, atingindo até mesmo certos espaços urbanos considerados eternos. Assim, seu trabalho perpassa pela questão da preservação e da revitalização do patrimônio cultural e natural, bem como da relação do homem com o espaço circundante, tanto urbano como rural. Neste caso, o aspecto analisado mais detidamente é a interface da obra de Christo com o contexto urbano, especificamente suas intervenções em cidades e/ou edificações entendidas como representantes do patrimônio cultural de um povo. O segundo artista, Richard Serra, produz em seu trabalho uma interação com o indeterminado e com a insatisfação, forçando os limites do espaço e investindo em sua transformação, propiciando uma nova possibilidade de inserir o homem no mundo. Foram analisadas, nos dois trabalhos, as relações que se estabeleceram entre as obras e o espaço no qual elas se inserem, na tentativa de despertar questões sobre o uso da arte como mecanismo de redescobrimento do urbano e da arquitetura como símbolos culturais. A relação entre o homem e o espaço, uma das questões centrais da problemática enfrentada pela contemporaneidade, é questionada, na medida em que os artistas procuram discutir a apropriação destes espaços, por considerá-los altamente ricos em significados.

Palhaço – O Anti-herói

“Quem morre por último é o herói, e o herói é o cabra que não teve tempo de correr”
Chico Anísio – Baiano e os Novos Caetanos

Rir para não chorar. Esse é o papel do “respeitável publico” na apresentação do palhaço. O bêbado, o burro, o louco; o palhaço é tudo o que as pessoas temem ser. Ele junta todos os antônimos de virtudes do ser humano em uma pessoa só. E quem não gosta de uma grande tragédia? Desde que não seja consigo... Partindo-se desse ponto, pode-se entender o por quê do êxtase dos romanos ao ver os gladiadores nos anfiteatros. Sim! Essas tragédias influenciaram a formação de espetáculos circenses.
O circo é um movimento. É a forma popular de resgate e entrega da poética de emocionar sem complicar. É linguagem oral e corporal, passada “de causo em causo”, geração em geração. São pessoas que não têm endereço certo e têm como único propósito a indução de sensações.
Clown é uma palavra inglesa, cuja origem remonta ao século XVI, derivada de cloyne, cloine, clowne. Sua matriz etimológica reporta a colonus e clod, cujo sentido aproximado seria homem rústico, do campo. Clod, ou clown, tinha também o sentido de lout, homem desajeitado, grosseiro, e de boor, camponês, rústico. Na pantomima inglesa o termo clown designava o cômico principal e tinha as funções de um serviçal. No universo circense o clown é o artista cômico que participa de cenas curtas e explora uma característica de excêntrica tolice em suas ações. Até meados do século XIX, no circo, o clown tinha uma participação exclusivamente parodística das atrações circenses e o termo, então, designava todos os artistas que se dedicavam à satirização do próprio circo. (Bourgy, 1999. p.17-23)
São inúmeras apresentações: trapezistas, malabaristas, equilibristas, ilusionistas; todas bonitas e admiráveis. O palhaço aparece de outra forma; é o único que desperta gargalhadas, mas também melancolia. A grossa maquiagem e a volumosa peruca que deformam o rosto como uma anomalia denunciam o sujeito como indicador da imbecilidade humana.
Augusto é o tipo de palhaço mais explorado no Brasil. Existem várias versões para o surgimento do nome. O termo augusto tem sua raiz em língua alemã. August, em dialeto berlinense, designava que as pessoas se encontravam em situação ridícula, ou ainda aquelas que se faziam de ridículas . O palhaço tem como marca característica o nariz avermelhado. Uma das versões do surgimento do nome conta que o ator teria bebido gim demais e, ao entrar no picadeiro, teria tropeçado e caído de cara no chão, resultando num nariz vermelho e inchado.
No Augusto tudo é demasiado. A roupa é larga, os calçados são imensos, a maquiagem é exagerada e enfatiza rigidamente a boca, o nariz e os olhos. É o fruto direto da sociedade industrial e de suas contradições. Surgiu em momento de grandes complicações históricas como a Revolução Industrial, que substituiu a força animal pela mecânica. Com isso, o campesino europeu assumira a condição de proletário na nova ordem social e econômica urbana. Augusto se impôs como estilização da miséria em meio àquele ambiente social decadente.

E o augusto é justamente o tipo marginal, não somente pelo seu aspecto exterior, mas sobretudo pela inaptidão generalizada em acompanhar as coisas mais simples - fracasso simbolizado pelo tropeço de sua entrada na pista. Prodígio de ineficácia que naturalmente suscita o riso em um universo ultra-racional voltado à eficácia. (Auguet, 1982, p.154-5)

Nos EUA, os palhaços passaram por uma transformação parecida. Resultante da Guerra de Secessão, que deixou milhares de vítimas maltrapilhas vagando pelas ruas. Daí surgiu o augusto tramp, ou vagabundo, figura rústica e marginalizada. Cabe a ele, portanto, a tarefa de ridicularizar as estruturas sócias e familiares, as autoridades, hierarquias e ordens diversas em uma espécie de compensação revigoradora da submissão, de amenização das dores e dos constrangimentos, enfim, um momento de suspensão da alienação dominante. É um ‘toma lá da cá’ frente à repressão do capitalismo. É a voz da antiordem e do caos, compensatória da ordem, sem a qual no haveria razão de existência.

“Os palhaços sempre falam da mesma coisa, eles falam de fome: fome de comida, fome de sexo, mas também fome de dignidade, fome de identidade, fome de poder.(...)”
Dario Fo (1982, p.83)

Não é homem nem bicho. Criado ao oposto da imagem dos grandes heróis ‘enlatados’: o fraco, o feio, medroso, pobre, desajeitado, covarde, tonto, mulherengo; o palhaço sempre obtém aprovação de jovens e adultos por conta de seu carisma. Para ser palhaço é necessária coragem para encarar de frente a realidade humana de forma crítica e concisa para conseguir transparecer exageradamente os problemas que cercam a realidade humana. Ele lança a questão. Cabe ao público entender o simples recado. Simples como poesia.

“O filho tinha vergonha do pai, por que o pai era palhaço de um circo sem futuro. O filho se formou em Direito e seguiu outro caminho. Um dia o filho visitou o pai, que já estava no leito de morte. Ele era uma pessoa muito amargurada. Então ele tirou o paletó, a gravata, se acocorou, pegou a mão do pai e disse: “Pai, me ensina a ser palhaço?”. E o pai respondeu: “Isso não se ensina seu bosta!”“.
Declamado nos shows do Cordel do Fogo encantado



Bibliografia


PIMENTA, Daniele, Antenor Pimenta - Circo e poesia, 1a edição, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo 2005.

BOLOGNESI, Mario Fernando, Palhaços, ed UNESP, São Paulo 2003.

BERGSON, H. O riso:ensaio sobre a significação do cômico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1980.

Circo, Tradição e arte. Rio de janeiro, Funarte, 1987.

Sites:
http://www.pindoramacircus.arq.br/primeira.htm
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/circo.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-her%C3%B3i
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/07/258466.shtml


Por Susanna Aune